A doença afeta várias articulações, principalmente as pequenas articulações das mãos e dos pulsos, de forma simétrica. A inflamação articular é desencadeada pela presença de citocinas que interagem com os linfócitos, causando uma reação inflamatória local e sistémica. Este processo traduz-se em edema, dor e, por vezes, rubor e aumento da temperatura nas articulações afetadas, originando incapacidade para as movimentar corretamente, culminando na deformação das mesmas.

A AR apresenta uma prevalência de 0,5-1,5% da população nos países industrializados, sendo que em Portugal estima-se que afete 0,8 a 1,5% da população. A ocorrência global da AR é duas a quatro vezes superior em mulheres do que em homens, sendo que o pico de incidência nas mulheres é após a menopausa, podendo afetar pessoas de todas as idades, inclusive adolescentes.

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Sintomas

Os sintomas podem ser muito variáveis entre doentes, contudo, a presença de inflamação articular (artrite) é uma característica bastante prevalente que causa algumas alterações nas articulações, tais como: edema, dor nas articulações, rubor e calor. Esta situação pode, inclusive, desencadear rigidez articular, sensação de prisão de movimentos, especialmente no início da manhã ou após períodos de repouso.

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Tratamento

O tratamento inclui medidas não farmacológicas e farmacológicas, sendo que as medidas não farmacológicas incluem o repouso, que melhora os sintomas, assim como o exercício planeado e a fisioterapia, que podem contribuir para a prevenção de deformidades e a manutenção da massa muscular.

Relativamente à terapêutica farmacológica, o objetivo é reduzir a inflamação como forma de prevenir a progressiva perda da função articular. Deste modo, os fármacos modificadores da doença (DMARDs) são utilizados inicialmente, em conjunto com outras classes farmacológicas, tais como Fármacos Biológicos e Anti-inflamatórios Não Esteroides (AINEs), que são úteis para aliviar a dor e os sintomas inflamatórios associados à AR.

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