NEUROCIÊNCIAS
Esquizofrenia
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica crónica, complexa e grave, consequente de perturbações ao nível do funcionamento do cérebro, e que se reflete em alterações do pensamento, das emoções e do comportamento.
O que é a Esquizofrenia?
A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica crónica, complexa e grave, consequente de perturbações ao nível do funcionamento do cérebro, e que se reflete em alterações do pensamento, das emoções e do comportamento. Provoca um conjunto de sintomas denominados de “sintomas psicóticos”, que se agrupam em sintomas positivos, negativos, afetivos e cognitivos.
Grande parte das pessoas com esquizofrenia sofre de múltiplos episódios psicóticos ao longo da vida. Nos períodos de recaída, surto ou descompensação, o doente perde a capacidade de distinguir o que é real e o que não é.
A doença tem um impacto enorme na vida dos doentes e dos seus familiares, já que se traduz em enormes dificuldades de relacionamento social, académico, profissional e familiar. A integração social dos doentes com esquizofrenia é difícil, quer pelo estigma associado à doença, quer pela manifestação dos próprios sintomas da doença, sobretudo os sintomas negativos e os défices cognitivos. A esquizofrenia acarreta ainda gastos socioeconómicos acrescidos com medicamentos e acompanhamento por especialistas em psiquiatria, terapias complementares, e por vezes internamentos hospitalares e institucionalização, entre outros.
Causas da Esquizofrenia
A Esquizofrenia é uma patologia de causa multifatorial. Embora não seja conhecida a causa exata, pensa-se que a doença resulta de um conjunto de fatores que atuam em conjunto. São apontadas causas genéticas (hereditárias) que explicam cerca de 80% do risco na população. Fatores ambientais, como problemas na gestação (comprometendo o normal desenvolvimento cerebral), complicações obstétricas, infeções virais, adversidades no início da vida ou uso de substâncias ilícitas, como as drogas, interagem com o risco genético para influenciar a suscetibilidade individual de vir a desenvolver esquizofrenia.
Pensa-se que as alterações bioquímicas dos neurotransmissores (substâncias químicas produzidas pelos neurónios), em especial da dopamina, possam estar na origem da doença.
Prevalência e dados relevantes da Esquizofrenia
· Prevalência de 1% na população mundial, encontrando-se entre as 10 principais causas globais de deficiência
· Afeta mais 21 milhões de pessoas em todo o mundo
· É mais prevalente no sexo masculino
· Os primeiros sintomas da doença surgem maioritariamente na adolescência ou no início da idade adulta
· Em Portugal há cerca de 48 mil doentes com esquizofrenia (dados de 2018)
Diagnóstico e sintomas da Esquizofrenia
O diagnóstico da esquizofrenia é essencialmente clínico. Como refere o DSM V ( Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, 5ª edição), a esquizofrenia é uma síndrome clínica heterogénea. Manifesta-se com sintomas variáveis, tanto no grau de severidade, como nos tipos de sintomas, que inclusivamente podem variar no decurso da doença.
Sintomas positivos
Os sintomas positivos caracterizam-se por alterações do pensamento e do comportamento:
· Delírios - crenças falsas que persistem, mesmo quando contrariadas pelas evidências. Os delírios podem assumir várias formas, como os delírios de controlo (alguém controla as próprias ações), de autoreferência (alvo de comentários) ou persecutórios (alvo de perseguição).
· Alucinações – perceções dos sentidos que são tidas como reais, mas que não derivam de nenhum estímulo exterior. As alucinações auditivas são as mais frequentes na esquizofrenia, mas também podem surgir alucinações visuais ou do olfato, entre outros.
· Desorganização do comportamento – comportamentos estranhos, desorganizados ou bizarros, consequentes dos delírios e alucinações.
· Desorganização do pensamento/discurso – fragmentação do pensamento, perda de capacidade de associar ideias, discurso confuso e incoerente.
Sintomas negativos
Indiciam um empobrecimento da personalidade:
· Embotamento afetivo – diminuição dos sinais normais de emoção, ou indiferença, perante acontecimentos da vida.
· Avolia – perda de motivação para as atividades habituais (por exemplo a higiene)
· Alogia – dificuldade em estabelecer uma conversação ou exprimir ideias.
· Isolamento social – perda de vontade de estar com outras pessoas.
Outros Sintomas
Os doentes com esquizofrenia podem também apresentar sintomas cognitivos (normalmente em fases mais avançadas da doença), como o compromisso das funções executivas, da memória e da velocidade de processamento mental, e também sintomas afetivos, como a depressão ou a ansiedade.
Tratamento da Esquizofrenia
É muito importante que a esquizofrenia, ou a sua suspeita, seja detetada precocemente pelos médicos assistentes, de forma que o doente possa ser encaminhado para a consulta especializada de psiquiatria. Tal aumenta a probabilidade de boa resposta aos tratamentos, e mesmo as hipóteses de regresso ao um nível de funcionamento social e ocupacional satisfatórios.
Sendo a esquizofrenia uma doença crónica, requer tratamento a longo prazo, sobretudo uma terapêutica medicamentosa. Os fármacos antipsicóticos são a primeira linha de tratamento, são muito eficazes nos sintomas positivos típicos da doença, e também reduzem o risco de recaídas e hospitalizações. A medicação tomada corretamente e a longo prazo é fundamental para manter a doença controlada. Outros medicamentos podem ser administrados, para auxiliar no tratamento.
O curso da esquizofrenia é alternado, varia entre fases com sintomas positivos (fase aguda, surto psicótico) e remissão dos sintomas (onde são mais persistentes os sintomas negativos). Ao longo da vida, muitos doentes podem ter vários surtos psicóticos, com forte impacto na vida diária. Mas nos períodos de remissão, com os sintomas psicóticos controlados, pode ser-se capaz de ter uma vida mais normalizada. É muito importante que a medicação seja tomada corretamente e não seja interrompida, de forma a evitar as recaídas e o regresso dos surtos.
O tratamento da esquizofrenia exige uma abordagem multidisciplinar. A par da medicação, devem ser considerados outros tratamentos complementares, como a psicoterapia ou a reabilitação psicossocial (atividades terapêuticas como música, dança, leitura, etc.). É fundamental que o doente mantenha o acompanhamento clínico pela especialidade de psiquiatria.
Para que o dia-a-dia do doente esquizofrénico possa ser o mais funcional possível devem ser cumpridos hábitos de vida saudáveis, como a prática de atividade física, uma alimentação equilibrada, bons hábitos de sono e a abstinência do consumo de substâncias psicoativas.
Os desafios de viver com esquizofrenia são enormes para o doente e para os cuidadores. O suporte emocional e o encorajamento do seguimento nas consultas, da toma da medicação, da realização de terapias complementares, por parte da família e dos amigos, são fatores importantes para o sucesso do tratamento dos doentes com esquizofrenia.
A remissão da psicose é um objetivo do tratamento, mas a autonomia funcional e a melhoria global do funcionamento com integração em áreas como trabalho, educação, relações sociais e familiares, são de facto O Objetivo dos pacientes, dos seus cuidadores e de quem acompanha o seu tratamento.
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Referências:
DGS https://saudemental.covid19.min-saude.pt/saiba-mais-sobre-saude-mental/
Projeto Descomplica | Esquizofrenia - YouTube
Alertamente https://www.alertamente.org/
Esquizofrenia 24x7 https://www.esquizofrenia24x7.pt/